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Repensar as organizações, um tema crítico
A opinião de Luís Miguel Ribeiro no Dinheiro Vivo
O presidente do CA da AEP dedica a sua mais recente coluna de opinião no Dinheiro Vivo ao tema "Repensar as organizações", que esteve em análise na 17.ª edição do QSP SUMMIT, realizada na Exponor - Feira Internacional do Porto nos dias 3 e 4 de julho.
Para Luís Miguel Ribeiro, este é "um tema absolutamente crítico" face aos desafios que atualmente se colocam. No processo de resposta aos mesmos, "a liderança empresarial tem um papel cada vez mais relevante, pois os níveis de exigência, já habitualmente elevados, passam hoje por momentos verdadeiramente desafiantes, de elevada complexidade".
Leia a coluna:
Repensar as organizações
“Rethinking organizations” foi o tema da 17.ª edição do QSP Summit – a mais relevante Conferência de Management e Marketing da Europa, que decorreu, ao longo de dois dias, naquele que é o maior parque de exposições do Noroeste Peninsular - a Exponor.
É um tema absolutamente crítico, numa altura em que as pressões geopolíticas se alargam e intensificam, induzindo um clima de enorme incerteza nos agentes económicos (desde produtores, distribuidores e consumidores) e condicionando os mercados internacionais; em que as agendas para as transições digital e climática (com regras ESG), mas também a Inteligência Artificial, vêm impor novos e acrescidos desafios às organizações; em que o mundo enfrenta uma pressão demográfica paradoxal, com envelhecimento da população numas regiões e aumento exponencial da proporção de jovens noutras zonas do globo.
Para responderem a estes e outros desafios, a principal “arma” que as organizações têm são as pessoas, pelo que é fundamental a respetiva adaptação a esta mudança, encarando-a como estratégica e fortemente alicerçada nas pessoas, o seu principal ativo!
Apesar do desenvolvimento acelerado da tecnologia, a diferença será feita sempre pelo lado do fator humano, responsável pela perceção das novas tecnologias serem vistas como uma ameaça ou, então, como uma enorme oportunidade para as organizações crescerem e se desenvolverem. Sempre acreditei que esta desejável segunda via é possível e está ao alcance das organizações, saibam elas serem as tomadoras desta agenda de mudança e apostarem definitivamente no capital humano, fomentando uma cultura organizacional proativa e dinâmica, bem como o engagement dos seus colaboradores para com estes objetivos estratégicos.
A par do contínuo investimento – na tecnologia e nas pessoas – o desafio demográfico adverso impõe uma particular atenção quanto à atração e retenção de talento, especialmente o qualificado.
Em todo este processo, a liderança empresarial tem um papel cada vez mais relevante, pois os níveis de exigência, já habitualmente elevados, passam hoje por momentos verdadeiramente desafiantes, de elevada complexidade. Mais do que nunca, ter “miopia” empresarial não significa não ver longe, mas sim não conseguir ver rápido!
Estou certo de que as visões dos mais de 90 oradores portugueses e estrangeiros neste Summit, os momentos de networking e partilha de ideias permitiram aprofundar o processo de aprendizagem, neste mundo cada vez mais complexo e imprevisível!
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 06.07.2024
Para Luís Miguel Ribeiro, este é "um tema absolutamente crítico" face aos desafios que atualmente se colocam. No processo de resposta aos mesmos, "a liderança empresarial tem um papel cada vez mais relevante, pois os níveis de exigência, já habitualmente elevados, passam hoje por momentos verdadeiramente desafiantes, de elevada complexidade".
Leia a coluna:
Repensar as organizações
“Rethinking organizations” foi o tema da 17.ª edição do QSP Summit – a mais relevante Conferência de Management e Marketing da Europa, que decorreu, ao longo de dois dias, naquele que é o maior parque de exposições do Noroeste Peninsular - a Exponor.
É um tema absolutamente crítico, numa altura em que as pressões geopolíticas se alargam e intensificam, induzindo um clima de enorme incerteza nos agentes económicos (desde produtores, distribuidores e consumidores) e condicionando os mercados internacionais; em que as agendas para as transições digital e climática (com regras ESG), mas também a Inteligência Artificial, vêm impor novos e acrescidos desafios às organizações; em que o mundo enfrenta uma pressão demográfica paradoxal, com envelhecimento da população numas regiões e aumento exponencial da proporção de jovens noutras zonas do globo.
Para responderem a estes e outros desafios, a principal “arma” que as organizações têm são as pessoas, pelo que é fundamental a respetiva adaptação a esta mudança, encarando-a como estratégica e fortemente alicerçada nas pessoas, o seu principal ativo!
Apesar do desenvolvimento acelerado da tecnologia, a diferença será feita sempre pelo lado do fator humano, responsável pela perceção das novas tecnologias serem vistas como uma ameaça ou, então, como uma enorme oportunidade para as organizações crescerem e se desenvolverem. Sempre acreditei que esta desejável segunda via é possível e está ao alcance das organizações, saibam elas serem as tomadoras desta agenda de mudança e apostarem definitivamente no capital humano, fomentando uma cultura organizacional proativa e dinâmica, bem como o engagement dos seus colaboradores para com estes objetivos estratégicos.
A par do contínuo investimento – na tecnologia e nas pessoas – o desafio demográfico adverso impõe uma particular atenção quanto à atração e retenção de talento, especialmente o qualificado.
Em todo este processo, a liderança empresarial tem um papel cada vez mais relevante, pois os níveis de exigência, já habitualmente elevados, passam hoje por momentos verdadeiramente desafiantes, de elevada complexidade. Mais do que nunca, ter “miopia” empresarial não significa não ver longe, mas sim não conseguir ver rápido!
Estou certo de que as visões dos mais de 90 oradores portugueses e estrangeiros neste Summit, os momentos de networking e partilha de ideias permitiram aprofundar o processo de aprendizagem, neste mundo cada vez mais complexo e imprevisível!
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 06.07.2024