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Mais cinco no quadro de honra da AEP
Distinguidos novos sócios honorários

Paulo Nunes de Almeida (a título póstumo), Alexandre Magalhães, António Cardoso Pinto, Henrique Veiga de Macedo e Cesae Digital - Centro para o Desenvolvimento de Competências Digitais são os cinco novos sócios honorários da AEP.

Trata-se da mais alta distinção outorgada pela AEP, sendo atribuída pelo Conselho Geral “àquelas personalidades, empresas ou instituições que, por qualquer serviço importante prestado à atividade empresarial ou à Associação, se tornem credores desta distinção”.

Os Diplomas de Sócio Honorário foram entregues numa cerimónia, condicionada pela conjuntura, realizada a 29 de outubro na Fundação AEP.


CESAE Digital - Centro para o Desenvolvimento de Competências Digitais foi a instituição distinguida este ano pelo Conselho Geral da AEP, reconhecendo o seu contributo para o desenvolvimento das empresas e dos seus quadros, no plano da inovação tecnológica. A sua origem remonta a 1985, quando a então designada Associação Industrial Portuense e o Instituto de Emprego e Formação Profissional formaram um Centro Protocolar de Formação em Informática, com a designação de CESAI. Em 1995, foi criada uma associação estratégica com parceiros de referência do sistema científico e tecnológico (Universidades do Porto e Aveiro, Instituto Politécnico do Porto, IDARN e associações empresariais regionais e setoriais), e um Acordo de Cooperação com o IEFP. Em julho de 2020, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e a AEP, acordam na transformação do CESAE num novo Centro Protocolar de Formação Profissional nas áreas do Digital e das Tecnologias de Informação e Comunicação. 

A intervenção do CESAE por todo o país através de uma rede de delegações, bem como os acordos com os principais players tecnológicos mundiais transformaram o CESAE num dos polos de formação e de prestação de serviços às empresas no domínio das TIC’s.

O presidente, Luís Manuel Ribeiro, recebeu o diploma. 

Alexandre Magalhães foi uma das quatro personalidades reconhecidas pelo seu “inestimável contributo na defesa dos interessas da AEP, para além do papel que desempenha na dignificação da atividade empresarial”. Em representação da MAPRIL – Produtos Químicos e Máquinas para a Indústria, Lda., desempenhou diversos cargos nos Órgãos Sociais da AEP e das suas participadas, designadamente o CESAE e o EUROPARQUE, desde maio de 1999, quando foi eleito para o Conselho Geral da AEP no mandato de Ângelo Ludgero Marques. Desde então, e até 2020, Alexandre Magalhães foi vice-presidente do Conselho Geral da AEP. Integrou o Conselho de Administração entre 2011 e 2017 e foi vice-presidente do Conselho Fiscal até 2020.

Licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico, António Cardoso Pinto teve sempre uma ligação próxima com o meio académico como docente em várias instituições (Instituto Superior Técnico, Universidade do Porto ou a Universidade Católica Portuguesa), tendo sido membro dos Corpos Sociais, Conselhos Consultivos e Superiores de várias associações, empresas e instituições. 

Como gestor teve uma carreira notável, com destaque para as passagens pelo Grupo Shell, Petrogal e EFACEC, onde foi presidente executivo, tendo-se tornado, em 2008 e até 2019, presidente executivo e principal acionista da ADIRA S.A.

Na AEP, António Cardoso Pinto foi membro do Conselho Geral e do Conselho de Administração durante as presidências de Ludgero Marques e de José António Barros, presidindo depois ao Conselho Fiscal, entre 2014 e 2020, no mandato de Paulo Nunes de Almeida.

Henrique Veiga de Macedo participa nos destinos da AEP, em representação da empresa JA Veiga de Macedo, desde o ano de 1984, recuando a ligação da família Veiga de Macedo à AEP ao ano de 1949.

Integrou a primeira lista dos órgãos sociais de Amorim Martins e depois de Ludgero Marques, ocupando o pelouro da Formação Profissional. Deu um grande contributo para a construção da EXPONOR, bem como para a consolidação do CESAE e representou inúmeras vezes a AEP, em Portugal e no estrangeiro.
O seu papel no plano do associativismo empresarial é extenso, destacando-se o papel decisivo que teve na Associação setorial da cortiça e nos primeiros anos da CIP, onde foi vice-presidente.

A título póstumo, Paulo Nunes de Almeida, presidente da AEP entre 2014 e 2019, foi distinguido pelo Conselho Geral em reconhecimento pelo seu contributo na defesa dos interesses da AEP, designadamente durante o período em que foi presidente da Associação, para além do papel que sempre desempenhou na defesa da atividade empresarial e associativa.

Natural do Porto, onde nasceu em 1959, Paulo Nunes de Almeida iniciou a sua vida profissional no Banco Português do Atlântico. Criou a sua primeira empresa, na área de serviços financeiros, no final de 1984, desenvolvendo posteriormente uma atividade empresarial em vários setores, predominantemente no setor têxtil e da moda. 
Destacou-se com líder associativo, tendo sido fundador, vice-presidente e presidente da Mesa da Assembleia Geral da ANJE. Desempenhou cargos diretivos na Associação Comercial do Porto e na ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, de que foi presidente. Na AEP, iniciou a sua participação nos órgãos sociais em maio de 2005, como vogal do Conselho Geral presidido por Ludgero Marques. Posteriormente foi vice-presidente, no mandato de José António Barros, e presidente, entre 2014 e 2019.

Para além da atividade como empresário e da atividade associativa empresarial, desempenhou funções em várias instituições na área da cultura, solidariedade social, defesa do consumidor e desporto. Entre várias distinções que lhe foram atribuídas ao longo da vida pelo seu contributo em prol das áreas onde interveio, destaca-se a Grã-Cruz da Ordem de Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial concedida em 14 de maio de 2019. 

A distinção como sócio honorário da AEP foi recebida pela viúva, Luísa Geraldes, e pelo filho, João Pedro Nunes de Almeida.