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Indicadores contraditórios, retoma não sustentada
Dados de conjuntura evidenciados na Envolvente Empresarial de março
A informação de conjuntura da Envolvente Empresarial de março mostra sinais contraditórios no início de 2021.
O indicador coincidente do banco de Portugal continua a melhorar, mas o sentimento económico tem vindo a deteriorar-se, em contraciclo com o resto da Europa. Também nos dados setoriais os indicadores são mistos, com o agravamento da perda homóloga das vendas na indústria e nos serviços (incluindo o retalho) a contrastar com a atenuação das perdas da produção na construção.
No comércio internacional, a queda acentuada das exportações (nos bens e, ainda mais, nos serviços) prolongou-se em janeiro, minorada pela descida também expressiva das importações. Por outro lado, a inflação mostra uma retoma ligeira, o que é favorável para as empresas e é compatível com a recuperação económica.
Realça-se ainda a subida da taxa de juro média nas novas operações de empréstimos às empresas, que é muito preocupante, pois agrava os custos das empresas numa altura de tremendas dificuldades e muito endividamento.
Estes e outros dados constam da “Envolvente Empresarial – Síntese de Conjuntura” de março, desenvolvida conjuntamente pela AEP, pela AIP e pela CIP. A publicação inclui duas separatas de indicadores, uma para Portugal e outra para a Área Euro. [Veja aqui]
O indicador coincidente do banco de Portugal continua a melhorar, mas o sentimento económico tem vindo a deteriorar-se, em contraciclo com o resto da Europa. Também nos dados setoriais os indicadores são mistos, com o agravamento da perda homóloga das vendas na indústria e nos serviços (incluindo o retalho) a contrastar com a atenuação das perdas da produção na construção.
No comércio internacional, a queda acentuada das exportações (nos bens e, ainda mais, nos serviços) prolongou-se em janeiro, minorada pela descida também expressiva das importações. Por outro lado, a inflação mostra uma retoma ligeira, o que é favorável para as empresas e é compatível com a recuperação económica.
Realça-se ainda a subida da taxa de juro média nas novas operações de empréstimos às empresas, que é muito preocupante, pois agrava os custos das empresas numa altura de tremendas dificuldades e muito endividamento.
Estes e outros dados constam da “Envolvente Empresarial – Síntese de Conjuntura” de março, desenvolvida conjuntamente pela AEP, pela AIP e pela CIP. A publicação inclui duas separatas de indicadores, uma para Portugal e outra para a Área Euro. [Veja aqui]