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Fortemente empenhados no apoio à internacionalização
A opinião de Luís Miguel Ribeiro no Dinheiro Vivo

A mais recente coluna de opinião do presidente da AEP no Dinheiro Vivo é dedicada à importância de um crescimento económico baseado no aumento das exportações e no equilíbrio externo, “o modelo que, desde sempre, a AEP defende para Portugal”.

“É com este foco que, diariamente, a AEP apoia o processo de internacionalização das empresas”, refere Luís Miguel Ribeiro, evidenciando que, desde 1990, são já mais de 600 as ações realizadas em 87 mercados externos, envolvendo mais de 6800 empresas/participações. “Mesmo em tempo de pandemia, a AEP nunca parou”, sublinha o presidente num artigo que poderá ler abaixo na íntegra:


Fortemente empenhados no apoio à internacionalização

Um crescimento económico baseado no aumento das exportações e no equilíbrio externo é o modelo que, desde sempre, a AEP defende para Portugal. É a via para atingir as metas da intensidade exportadora, de 50% em 2027 e 53% em 2030, que em minha opinião deviam ser mais ambiciosas, no sentido de uma maior aproximação do valor deste indicador a países europeus de dimensão idêntica.

É com este foco que, diariamente, a AEP apoia o processo de internacionalização das empresas. Desde 1990, já organizou, individualmente ou em parceria, mais de 600 ações em 87 mercados externos, envolvendo mais de 6800 empresas/participações. Mesmo em tempo de pandemia, a AEP nunca parou. Adaptou-se à nova realidade, através da realização de ações virtuais com resultados bem-sucedidos.

Este ano, onde as condições permitiram, regressámos ao formato físico. Não perdemos a oportunidade de estar nos primeiros certames presenciais a nível mundial. Em fevereiro, estivemos no Dubai com 27 empresas portuguesas, a participar nas maiores feiras da fileira alimentar e bebidas e equipamentos de hotelaria e restauração, e esta semana estamos na Rússia, na MosBuild, a maior feira da Europa para o setor da construção. Continuaremos fortemente empenhados no apoio à internacionalização.

Apesar dos progressos no controlo da pandemia, as perspetivas para a economia portuguesa continuam envolvidas em muita incerteza. Após a forte redução do PIB em 2020 (-7,6%), no seu Boletim Económico de março, o Banco de Portugal mantém o valor da projeção para este ano em +3,9%, com cenários alternativos entre +1,6%, no cenário adverso, e +4,7% no cenário favorável.

Com o levantamento das medidas de contenção espera-se uma recuperação rápida, embora distinta entre setores e componentes. Antecipa-se que seja mais rápida na atividade industrial, que tem demonstrado um caráter mais resiliente, do que nos serviços, sobretudo no turismo, onde se espera uma recuperação gradual.

 
Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 03.04.2021