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Envolvente Empresarial sinaliza retoma com riscos
Indicadores de confiança a melhorar em Portugal e na UE

A Envolvente Empresarial de abril evidencia uma melhoria assinalável dos indicadores de confiança de Portugal e da União Europeia – abrangendo os consumidores e as empresas dos vários setores –, para o que contribui o desconfinamento progressivo. 

Esta evolução permite perspetivar uma melhoria da atividade no 2º trimestre, após uma evolução negativa do PIB nacional no 1º trimestre do ano, marcado pelo 2º confinamento geral. 

Dados ainda do 1º trimestre mostravam já alguns sinais positivos que se deverão acentuar, como o desagravamento das quebras da produção e vendas (sobretudo no mercado externo) na indústria, a variação homóloga positiva das exportações (fevereiro) e a retoma (muito moderada) dos preços, quer na produção industrial quer no consumidor. 

Quanto a riscos, realce para a subida significativa do preço do petróleo – que, embora reflita a melhoria gradual da economia mundial, representa um aumento de custos numa altura ainda muito difícil para as empresas – e o aumento das taxas de juro de curto prazo, após sucessivos mínimos históricos nos últimos anos – numa altura em que o nível de endividamento aumentou –, a que acrescem os riscos inerentes à pandemia, incluindo uma eventual retirada prematura dos apoios às empresas.

Estes e outros dados poderão ser vistos em pormenor na “Envolvente Empresarial – Síntese de Conjuntura” de abril, desenvolvida conjuntamente pela AEP, pela AIP e pela CIP. A publicação inclui duas separatas de indicadores, uma para Portugal e outra para a Área Euro. [Veja aqui]