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Empreendedorismo, agora. Por favor!
Um artigo de Tim Vieira, fundador da Brave Generation Academy
Afirma compreender que não seja fácil implementar uma mentalidade empreendedora de um dia para o outro, mas acredita que "grandes progressos são muitas vezes provocados por pequenas mudanças na direção certa". Tim Vieira, fundador da Brave Generation Academy, o empreendedor que ficou conhecido do público português em 2015 ao participar como investidor na primeira temporada do programa Shark Tank Portugal, escreve sobre a importância do empreendedorismo, especialmente em momentos de abrandamento económico como os que estamos a viver.
"Desta vez, não nos vamos queixar, baixar os braços e esperar por um milagre" é o apelo que deixa Tim Vieira, frisando que a tarefa que temos pela frente exige que "o Governo, as empresas, a comunidade e todas as outras partes interessadas trabalhem em conjunto".
Leia o artigo:
Empreendedorismo, agora.
Por favor!
À medida que o mundo olha para outra recessão económica global, é importante fazer um balanço de onde estamos e repensar as ações que podem minimizar os seus efeitos.
O empreendedorismo é uma das armas mais eficazes para combater o abrandamento económico, assegurando também que um país esteja numa posição mais robusta para o crescimento, quando os sentimentos do mercado se transformam. O que acontece sempre. O nervosismo dos mercados determina a nossa vida económica. É por isso que é tão importante que todos em Portugal participem num plano para tornar o país mais empreendedor do que nunca. Num prazo curto.
Compreendo que não seja fácil implementar uma mentalidade empreendedora de um dia para o outro, mas acredito que grandes progressos são muitas vezes provocados por pequenas mudanças na direção certa. Os abrandamentos económicos tendem a promover o passa-culpas, a inatividade e a autocomiseração. Desta vez, não nos vamos queixar, baixar os braços e esperar por um milagre. Em vez disso, temos de levantar a cabeça e começar a trabalhar na contribuição para um ecossistema que proporcione às start-ups maiores probabilidades de sucesso e ofereça às empresas existentes mais oportunidades de expansão. Isto exigirá que o Governo, as empresas, a comunidade e todas as outras partes interessadas trabalhem em conjunto.
Precisamos de um Governo mais ágil e racional, que reduza a burocracia e incentive os empresários a partilhar soluções para os muitos problemas com que a sociedade se depara. Enfrentamos desafios na área da saúde, da energia, da educação e da segurança, que podem ser resolvidos por empreendedores motivados que foram aliciados a partilhar as suas competências e talentos. As grandes empresas estabelecidas também terão de desempenhar o seu papel, investindo em ideias inovadoras e fornecendo os seus conhecimentos para ajudar as start-ups a ganhar escala.
Até os consumidores podem ajudar a causa, pensando em como as suas compras atuais afetarão o nosso mundo no futuro. Os empregadores precisam de continuar a investir no talento humano à medida que competimos num mundo global e nos esforçamos para acrescentar valor e obter retornos para os nossos mercados nacionais.
Como o nosso mundo está em constante e acelerada mudança, é hora de repensar os nossos métodos educativos, de saúde, de transporte e até de estilo de vida, que precisam de se tornar mais relevantes para as necessidades de hoje. A forma como trabalhamos tem de se adaptar, precisamos de adquirir e manter os colaboradores com a compreensão de que o estilo de vida é tão importante como a remuneração e que esse propósito é mais procurado do que o estatuto. Teremos de dar aos nossos empreendedores motivação, para que assumam riscos. E teremos de os perdoar rapidamente quando falharem, e de novo voltar a encorajá-los, para tentarem de novo.
Vamos aprender com os 7 unicórnios que partilham algum ADN português nas suas veias. Vamos aprender a apoiar a nossa nova geração de start-ups para adultos. Porquê? Porque todos dependemos do sucesso destes empresários para aliviar os efeitos prejudiciais da próxima recessão económica global. Portanto, sejamos mais solidários, abertos e encorajadores para com aqueles que querem criar, inovar, resolver problemas e construir riqueza que nos beneficia a todos.
Tim Vieira
Empreendedor, Fundador da Brave Generation Academy
"Desta vez, não nos vamos queixar, baixar os braços e esperar por um milagre" é o apelo que deixa Tim Vieira, frisando que a tarefa que temos pela frente exige que "o Governo, as empresas, a comunidade e todas as outras partes interessadas trabalhem em conjunto".
Leia o artigo:
Empreendedorismo, agora.
Por favor!
À medida que o mundo olha para outra recessão económica global, é importante fazer um balanço de onde estamos e repensar as ações que podem minimizar os seus efeitos.
O empreendedorismo é uma das armas mais eficazes para combater o abrandamento económico, assegurando também que um país esteja numa posição mais robusta para o crescimento, quando os sentimentos do mercado se transformam. O que acontece sempre. O nervosismo dos mercados determina a nossa vida económica. É por isso que é tão importante que todos em Portugal participem num plano para tornar o país mais empreendedor do que nunca. Num prazo curto.
Compreendo que não seja fácil implementar uma mentalidade empreendedora de um dia para o outro, mas acredito que grandes progressos são muitas vezes provocados por pequenas mudanças na direção certa. Os abrandamentos económicos tendem a promover o passa-culpas, a inatividade e a autocomiseração. Desta vez, não nos vamos queixar, baixar os braços e esperar por um milagre. Em vez disso, temos de levantar a cabeça e começar a trabalhar na contribuição para um ecossistema que proporcione às start-ups maiores probabilidades de sucesso e ofereça às empresas existentes mais oportunidades de expansão. Isto exigirá que o Governo, as empresas, a comunidade e todas as outras partes interessadas trabalhem em conjunto.
Precisamos de um Governo mais ágil e racional, que reduza a burocracia e incentive os empresários a partilhar soluções para os muitos problemas com que a sociedade se depara. Enfrentamos desafios na área da saúde, da energia, da educação e da segurança, que podem ser resolvidos por empreendedores motivados que foram aliciados a partilhar as suas competências e talentos. As grandes empresas estabelecidas também terão de desempenhar o seu papel, investindo em ideias inovadoras e fornecendo os seus conhecimentos para ajudar as start-ups a ganhar escala.
Até os consumidores podem ajudar a causa, pensando em como as suas compras atuais afetarão o nosso mundo no futuro. Os empregadores precisam de continuar a investir no talento humano à medida que competimos num mundo global e nos esforçamos para acrescentar valor e obter retornos para os nossos mercados nacionais.
Como o nosso mundo está em constante e acelerada mudança, é hora de repensar os nossos métodos educativos, de saúde, de transporte e até de estilo de vida, que precisam de se tornar mais relevantes para as necessidades de hoje. A forma como trabalhamos tem de se adaptar, precisamos de adquirir e manter os colaboradores com a compreensão de que o estilo de vida é tão importante como a remuneração e que esse propósito é mais procurado do que o estatuto. Teremos de dar aos nossos empreendedores motivação, para que assumam riscos. E teremos de os perdoar rapidamente quando falharem, e de novo voltar a encorajá-los, para tentarem de novo.
Vamos aprender com os 7 unicórnios que partilham algum ADN português nas suas veias. Vamos aprender a apoiar a nossa nova geração de start-ups para adultos. Porquê? Porque todos dependemos do sucesso destes empresários para aliviar os efeitos prejudiciais da próxima recessão económica global. Portanto, sejamos mais solidários, abertos e encorajadores para com aqueles que querem criar, inovar, resolver problemas e construir riqueza que nos beneficia a todos.
Tim Vieira
Empreendedor, Fundador da Brave Generation Academy