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Como recolocar Portugal no top 15 da UE
Sem uma mudança de políticas, Portugal poderá ficar com o 4.º pior nível de vida da UE

Para recolocar Portugal na 15.ª posição em nível de vida na UE em 2030 - posição que ocupava no ano 2000 - o país precisa de elevar o seu crescimento potencial para 5,2% entre 2023 e 2030 (face a apenas 1,8% em 2023 na previsão de outubro da Comissão Europeia). 

Este é o “grande desígnio estratégico para a década” proposto pela AEP na nova publicação “Do Pré ao Pós-pandemia - Os novos desafios”, lançada durante as comemorações do seu 173.º aniversário, a 3 de maio, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.

Trata-se de um objetivo ambicioso que a AEP propõe que seja alcançado através de dois grandes eixos de intervenção:
  • A - Correção de debilidades estruturais e custos de contexto (incluindo seis subeixos); 
  • B - Aceleradores transversais do crescimento, que compreendem a Reindustrialização (subeixo B1) e a Orientação geral dos fundos europeus em prol da competitividade e sustentabilidade (B2). 
Os eixos e subeixos − vários dos quais com metas quantificadas −, criados a partir de um diagnóstico cuidado, visam responder aos principais desafios societários e de produtividade do país, tendo como grande foco a valorização do papel das empresas e o desbloqueio do seu potencial. 

Sem uma mudança de políticas, Portugal poderá ficar com o quarto pior nível de vida da UE em 2030, tendo já sido o sétimo pior em 2021, ano em que foi ultrapassado por mais dois países com adesão posterior. 

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