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AEP vai manter missões empresariais virtuais
Apesar de não substituírem o contacto físico, têm sido uma mais-valia para as empresas

Apesar do regresso às missões empresariais físicas, a AEP - Associação Empresarial de Portugal mantém as missões virtuais para os mercados ainda afetados pela pandemia, onde continua a ser obrigatório fazer negócios à distância.

Em comunicado enviado à imprensa, a AEP afirma que acredita que o formato virtual – apesar de não substituir o contacto físico tão importante nos negócios - deve continuar a ser replicado no futuro, quer pelo contexto pandémico que o mundo ainda vive, mas acima de tudo pelo impacto imediato que tem nas vendas das empresas e pela motivação que tem despertado nos agentes económicos.

Para o presidente da AEP, “esta nova realidade mostrou-nos que o exercício de identificação de parceiros para estas reuniões virtuais tem funcionado bem para os participantes de ambos os lados. O feedback que a AEP tem recebido é positivo. As empresas participantes conseguem fazer negócio e estabelecer parcerias concretas”.
Luís Miguel Ribeiro lembra que “as missões virtuais têm sido uma mais-valia para as empresas, nomeadamente se tivermos em conta o baixo esforço de tesouraria que exigem, comparativamente com as deslocações físicas. Num futuro próximo, com o regresso da normalidade aos mercados, a expectativa da AEP é que as empresas possam reforçar e consolidar os resultados alcançados com as missões virtuais”.

Neste âmbito, e no quadro do seu projeto de apoio à internacionalização, BOW – Business On the Way, a AEP desenvolveu uma missão virtual multissetorial ao Panamá, Costa Rica, Guatemala, Honduras e Bloco Económico CARICOM, através da qual foi possível estabelecer contactos com empresas desta região Centro Americana. Durante esta missão foram realizadas mais de 50 reuniões com foco nos setores da engenharia e moldes, sistemas e tecnologias de informação, têxteis-lar, equipamento e máquinas para a construção e para rega e agroalimentar.

Os resultados são positivos e as empresas participantes são unânimes ao classificarem estas missões como um instrumento fundamental na identificação de decisores, no conhecimento do mercado e da concorrência e no entendimento dos modelos de gestão dos compradores.

Exemplos práticos são os da NRB – Soluções em Irrigação, umas das empresas participantes que conseguiu uma primeira venda para a República Dominicana, e da Sorema – Têxteis Lar, que conseguiu identificar compradores em países que não estavam no seu radar de mercados prioritários.

Paralelamente, a AEP também promoveu uma missão virtual multissetorial a três mercados da região do Cáucaso: Geórgia, Arménia e Azerbaijão. A ação colocou, através de mais de 36 reuniões virtuais, em contacto empresas destes três mercados com empresas portuguesas dos setores da alimentação e bebidas, equipamentos e acessórios para a indústria vinícola, artigos cerâmicos, engenharia e materiais de construção.

O resultado desta missão foi igualmente positivo e demonstrou a recetividade em relação aos produtos e empresas portuguesas, tendo permitido uma interação entre decisores, no sentido de concretizar uma maior aproximação aos diferentes modelos de gestão e um maior e mais profundo conhecimento dos mercados.

Veja o comunicado de imprensa