Dinâmicas Socioeconómicas
Dinâmicas Socioeconómicas - Desafio Demográfico, Implicações no Mercado do Trabalho
Para a AEP, enquanto entidade representativa das empresas, uma das áreas mais preocupantes – que reflete diretamente a dependência da dinâmica demográfica – é o mercado de trabalho, na medida em que é essencial garantir a disponibilidade da mão-de-obra requerida pelas empresas e, com isso, assegurar os níveis de investimento desejáveis e a maior robustez e sustentabilidade do crescimento e desenvolvimento económico.
A progressão registada na estrutura etária da população residente em Portugal, nomeadamente o envelhecimento da população ativa, foi recentemente apontada pelo Conselho das Finanças Públicas como um risco alarmante para o crescimento económico e para a sustentabilidade das finanças públicas, com potencial impacto não só no emprego, mas também nos padrões de investimento e de consumo.
De facto, as consequências das alterações demográficas já se tornam bastante evidentes no mercado de trabalho e têm tendência a se agravar, traduzindo-se em implicações diretas para este mercado e outras vertentes, nomeadamente na sustentabilidade do sistema de segurança social. A diminuição do peso da população ativa, no total da população residente, a par do aumento do número de pessoas em idade inativa, é uma séria preocupação que deve ser combatida com a implementação de medidas estruturais, mas com implementação imediata.
Por tudo isto, esta publicação pretende oferecer uma visão abrangente da evolução demográfica de Portugal, com foco em temas como a população residente, indicadores demográficos, mercado de trabalho, qualificações, produtividade do trabalho, remunerações, carga fiscal e condições de vida.
Por último, são apresentadas as propostas da AEP para contrariar a tendência do envelhecimento demográfico. Por si só, a longevidade é positiva, sendo uma conquista civilizacional, mas tem de ser acompanhada por um aumento da proporção de jovens (população ativa), permitindo o rejuvenescimento.
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A progressão registada na estrutura etária da população residente em Portugal, nomeadamente o envelhecimento da população ativa, foi recentemente apontada pelo Conselho das Finanças Públicas como um risco alarmante para o crescimento económico e para a sustentabilidade das finanças públicas, com potencial impacto não só no emprego, mas também nos padrões de investimento e de consumo.
De facto, as consequências das alterações demográficas já se tornam bastante evidentes no mercado de trabalho e têm tendência a se agravar, traduzindo-se em implicações diretas para este mercado e outras vertentes, nomeadamente na sustentabilidade do sistema de segurança social. A diminuição do peso da população ativa, no total da população residente, a par do aumento do número de pessoas em idade inativa, é uma séria preocupação que deve ser combatida com a implementação de medidas estruturais, mas com implementação imediata.
Por tudo isto, esta publicação pretende oferecer uma visão abrangente da evolução demográfica de Portugal, com foco em temas como a população residente, indicadores demográficos, mercado de trabalho, qualificações, produtividade do trabalho, remunerações, carga fiscal e condições de vida.
Por último, são apresentadas as propostas da AEP para contrariar a tendência do envelhecimento demográfico. Por si só, a longevidade é positiva, sendo uma conquista civilizacional, mas tem de ser acompanhada por um aumento da proporção de jovens (população ativa), permitindo o rejuvenescimento.