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Recursos Humanos, o grande desafio!
A opinião de Luís Miguel Ribeiro no Dinheiro Vivo
Na sua mais recente coluna de opinião no Dinheiro Vivo, o presidente do CA da AEP volta ao tema dos recursos humanos, "o principal ativo de qualquer organização, como todos devemos reconhecer".
Recordando que "a qualificação e valorização dos ativos esteve na génese da AEP, em 1849", Luís Miguel Ribeiro refere que "hoje, o tema da mão-de-obra e das suas competências – em ambos os casos, a sua falta – é um dos principais desafios que as empresas e o país enfrentam", considerando que é fundamental "apoiar a formação e o desenvolvimento de competências, como é essencial promover ajustamentos entre os setores que potencialmente estão a conseguir libertar recursos (por exemplo, na sequência da automatização de processos ou da introdução da Inteligência Artificial no seu modelo de negócios) e outros que necessitam de tais recursos".
Leia a coluna na íntegra:
Recursos Humanos, o grande desafio!
Volto ao importante tema dos recursos humanos, o principal ativo de qualquer organização, como todos devemos reconhecer.
A qualificação e valorização dos ativos esteve na génese da AEP, em 1849. Hoje, o tema da mão-de-obra e das suas competências – em ambos os casos, a sua falta – é um dos principais desafios que as empresas e o país enfrentam. Dentro de portas, muita reflexão temos vindo a fazer, no sentido de identificar e apresentar várias propostas. No ano pré-pandemia, a AEP produziu uma reflexão conjunta com diversos stakeholders, públicos e privados, que fazem parte do ecossistema da formação/educação, cujos resultados foram vertidos num documento estratégico, intitulado “(Re)Qualificar para Competir”, e partilhados numa conferência, realizada em dezembro de 2019.
A mais recente reflexão que fizemos sobre o desafio demográfico e suas implicações para o mercado de trabalho atestam, de forma inequívoca, que estamos perante um tema incontornável para Portugal, onde se projeta um forte envelhecimento da população residente e redução na faixa em idade ativa.
Nos vários inquéritos de auscultação que temos realizado junto do tecido empresarial, a escassez de mão-de-obra surge no top 3 dos fatores apontados pelos empregadores com uma influência negativa e significativa sobre a atividade da sua empresa. No The Global Risks Report 2025, do World Economic Forum, a escassez de mão-de-obra e talento é o principal risco para Portugal a curto prazo.
É, pois, fundamental apoiar a formação e o desenvolvimento de competências, como é essencial promover ajustamentos entre os setores que potencialmente estão a conseguir libertar recursos (por exemplo, na sequência da automatização de processos ou da introdução da Inteligência Artificial no seu modelo de negócios) e outros que necessitam de tais recursos. A mão-de-obra imigrante continuará a ter um papel chave, mas não consegue resolver totalmente o problema do mercado de trabalho.
É com todo este enquadramento, ciente de que tudo isto exige uma capacidade de ação imediata, sem descurar a perspetiva de um horizonte a médio e longo prazos, que a AEP vai prosseguir com um amplo plano de ação de formação e requalificação dos ativos, aproveitando a estreita articulação que possui com o movimento associativo de base empresarial, colocando em prática a sua longa e vasta experiência prática, com resultados reconhecidos. Mais de 175 anos não é, assim, tão pouco!
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 17.01.2025
Recordando que "a qualificação e valorização dos ativos esteve na génese da AEP, em 1849", Luís Miguel Ribeiro refere que "hoje, o tema da mão-de-obra e das suas competências – em ambos os casos, a sua falta – é um dos principais desafios que as empresas e o país enfrentam", considerando que é fundamental "apoiar a formação e o desenvolvimento de competências, como é essencial promover ajustamentos entre os setores que potencialmente estão a conseguir libertar recursos (por exemplo, na sequência da automatização de processos ou da introdução da Inteligência Artificial no seu modelo de negócios) e outros que necessitam de tais recursos".
Leia a coluna na íntegra:
Recursos Humanos, o grande desafio!
Volto ao importante tema dos recursos humanos, o principal ativo de qualquer organização, como todos devemos reconhecer.
A qualificação e valorização dos ativos esteve na génese da AEP, em 1849. Hoje, o tema da mão-de-obra e das suas competências – em ambos os casos, a sua falta – é um dos principais desafios que as empresas e o país enfrentam. Dentro de portas, muita reflexão temos vindo a fazer, no sentido de identificar e apresentar várias propostas. No ano pré-pandemia, a AEP produziu uma reflexão conjunta com diversos stakeholders, públicos e privados, que fazem parte do ecossistema da formação/educação, cujos resultados foram vertidos num documento estratégico, intitulado “(Re)Qualificar para Competir”, e partilhados numa conferência, realizada em dezembro de 2019.
A mais recente reflexão que fizemos sobre o desafio demográfico e suas implicações para o mercado de trabalho atestam, de forma inequívoca, que estamos perante um tema incontornável para Portugal, onde se projeta um forte envelhecimento da população residente e redução na faixa em idade ativa.
Nos vários inquéritos de auscultação que temos realizado junto do tecido empresarial, a escassez de mão-de-obra surge no top 3 dos fatores apontados pelos empregadores com uma influência negativa e significativa sobre a atividade da sua empresa. No The Global Risks Report 2025, do World Economic Forum, a escassez de mão-de-obra e talento é o principal risco para Portugal a curto prazo.
É, pois, fundamental apoiar a formação e o desenvolvimento de competências, como é essencial promover ajustamentos entre os setores que potencialmente estão a conseguir libertar recursos (por exemplo, na sequência da automatização de processos ou da introdução da Inteligência Artificial no seu modelo de negócios) e outros que necessitam de tais recursos. A mão-de-obra imigrante continuará a ter um papel chave, mas não consegue resolver totalmente o problema do mercado de trabalho.
É com todo este enquadramento, ciente de que tudo isto exige uma capacidade de ação imediata, sem descurar a perspetiva de um horizonte a médio e longo prazos, que a AEP vai prosseguir com um amplo plano de ação de formação e requalificação dos ativos, aproveitando a estreita articulação que possui com o movimento associativo de base empresarial, colocando em prática a sua longa e vasta experiência prática, com resultados reconhecidos. Mais de 175 anos não é, assim, tão pouco!
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 17.01.2025