Notícias
Empresas reforçam aposta na inovação
A opinião de Luís Miguel Ribeiro no Dinheiro Vivo
Na sua mais recente coluna de opinião do Dinheiro Vivo o presidente do CA da AEP destaca o empenho e a aposta das empresas portuguesas na inovação, "visível através do valor da despesa em atividades de I&D, onde se verifica que, tanto no que respeita ao setor de execução como nas fontes de financiamento, as empresas representam mais de 50%, tendência que se tem verificado nos últimos dez anos".
Luís Miguel Ribeiro destaca a evolução que se verificou no relacionamento entre as empresas e a academia, mas também a taxa de participação e de sucesso de empresas e outras entidades nacionais nos programas Horizonte 2020 e Horizonte Europa
Leia a coluna:
Empresas reforçam aposta na inovação
É um lugar-comum afirmar que a inovação é o motor do crescimento económico, mas muitas vezes esquecemo-nos que a inovação acontece nas empresas sob diversas formas. Todas acabam por resultar da incorporação, em bens e serviços, em processos, no marketing ou ao nível organizacional, de conhecimento, produzido ou não na empresa.
Portugal tem vindo a fazer um caminho de maturação nesta área, que envolve a participação de várias componentes, destacando-se, por um lado o investimento em ações de investigação e desenvolvimento (I&D) e por outro o reforço das ligações entre as empresas e a academia, onde se incluem as instituições do ensino superior e de investigação e as instituições de desenvolvimento e de interface, naquilo que se designa por Sistema Científico e Tecnológico Nacional.
O esforço concertado que tem vindo a ser efetuado entre estas entidades tem sido o principal responsável pelos resultados obtidos, sendo de destacar o esforço das empresas, quer ao nível da promoção de atividades de investigação, a montante, quer do lado do aproveitamento e da valorização desse conhecimento, por incorporação em produtos.
O empenho das empresas portuguesas nesta área é visível através do valor da despesa em atividades de I&D, onde se verifica que, tanto no que respeita ao setor de execução como nas fontes de financiamento, as empresas representam mais de 50%, tendência que se tem verificado nos últimos dez anos.
Para se terem alcançado estes valores é importante realçar a evolução que se verificou no relacionamento entre as empresas e a academia, fator primordial para a promoção da investigação e da inovação.
Neste domínio, estamos numa rota de convergência com os países mais avançados da Europa, apesar de ainda termos um longo caminho a percorrer.
Digna de registo é a taxa de participação, mas também de sucesso, de empresas e outras entidades nacionais nos programas Horizonte 2020 e Horizonte Europa, onde ao longo dos sete anos do Horizonte 2020 (2014-2020), fomos capazes praticamente de duplicar os fundos obtidos, relativamente ao anterior programa-quadro. Isto num quadro tremendamente exigente, em que os nossos projetos são analisados e avaliados em competição direta com os dos restantes países comunitários.
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 28.10.2023
Luís Miguel Ribeiro destaca a evolução que se verificou no relacionamento entre as empresas e a academia, mas também a taxa de participação e de sucesso de empresas e outras entidades nacionais nos programas Horizonte 2020 e Horizonte Europa
Leia a coluna:
Empresas reforçam aposta na inovação
É um lugar-comum afirmar que a inovação é o motor do crescimento económico, mas muitas vezes esquecemo-nos que a inovação acontece nas empresas sob diversas formas. Todas acabam por resultar da incorporação, em bens e serviços, em processos, no marketing ou ao nível organizacional, de conhecimento, produzido ou não na empresa.
Portugal tem vindo a fazer um caminho de maturação nesta área, que envolve a participação de várias componentes, destacando-se, por um lado o investimento em ações de investigação e desenvolvimento (I&D) e por outro o reforço das ligações entre as empresas e a academia, onde se incluem as instituições do ensino superior e de investigação e as instituições de desenvolvimento e de interface, naquilo que se designa por Sistema Científico e Tecnológico Nacional.
O esforço concertado que tem vindo a ser efetuado entre estas entidades tem sido o principal responsável pelos resultados obtidos, sendo de destacar o esforço das empresas, quer ao nível da promoção de atividades de investigação, a montante, quer do lado do aproveitamento e da valorização desse conhecimento, por incorporação em produtos.
O empenho das empresas portuguesas nesta área é visível através do valor da despesa em atividades de I&D, onde se verifica que, tanto no que respeita ao setor de execução como nas fontes de financiamento, as empresas representam mais de 50%, tendência que se tem verificado nos últimos dez anos.
Para se terem alcançado estes valores é importante realçar a evolução que se verificou no relacionamento entre as empresas e a academia, fator primordial para a promoção da investigação e da inovação.
Neste domínio, estamos numa rota de convergência com os países mais avançados da Europa, apesar de ainda termos um longo caminho a percorrer.
Digna de registo é a taxa de participação, mas também de sucesso, de empresas e outras entidades nacionais nos programas Horizonte 2020 e Horizonte Europa, onde ao longo dos sete anos do Horizonte 2020 (2014-2020), fomos capazes praticamente de duplicar os fundos obtidos, relativamente ao anterior programa-quadro. Isto num quadro tremendamente exigente, em que os nossos projetos são analisados e avaliados em competição direta com os dos restantes países comunitários.
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 28.10.2023