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As empresas portuguesas estão com um feeling de que os negócios vão aumentar em 2026.

Mais de 40% das empresas preveem ter um aumento de atividade no ano que está prestes a iniciar, pouco menos de metade espera manter os níveis face a 2025 e apenas 9% perspetivam um ano pior do que aquele que termina daqui a poucos dias.

As indicações foram recolhidas no "Inquérito Flash: perspetivas de evolução da atividade empresarial", promovido pela AEP no início deste mês – e ao qual responderam 780 empresas de diferentes setores de atividade –, em que se verifica que o balanço de 2025 é "ligeiramente positivo": 60% das empresas não registaram quebras de atividade, 26% viram os seus negócios melhorar e apenas 17% deram conta de uma diminuição de atividade.

Pelo lado menos positivo, as empresas apontam o excesso de burocracia, a carga fiscal elevada, a lentidão da justiça e a dificuldade em contratar trabalhadores como maiores entraves à atividade económica, o que leva o presidente do CA da AEP, Luís Miguel Ribeiro, a sublinhar que "é urgente corrigir fatores estruturais que comprometam o dinamismo empresarial" e que a agenda deve estar focada "na simplificação administrativa, na eliminação de burocracias e numa legislação laboral e quadro fiscal atrativos e competitivos, com uma reforma efetiva dos serviços públicos, em particular daqueles que incidem sobre a atividade económica".

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