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De malas feitas para Luanda com 22 empresas
AEP organiza participação portuguesa na FILDA, em parceria com AICEP e CCIPA
A AEP – Associação Empresarial de Portugal e uma comitiva de 22 empresas nacionais estão de malas feitas para participar na FILDA - Feira Internacional de Angola, a decorrer em Luanda, na Zona Económica Especial, entre os dias 18 e 22 de julho.
Esta participação portuguesa na FILDA, o maior evento comercial de dimensão internacional realizado em Angola, é organizada pela AEP em parceria com a AICEP Portugal Global e a CCIPA – Câmara de Comércio e Indústria de Portugal – Angola, e é uma oportunidade para consolidar as presenças já estabelecidas e fortalecer as relações comerciais entre os dois países.
Para Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP, “embora o cenário económico em Angola tenha melhorado, na sequência do aumento do preço do brent, do consumo interno, da diminuição das exportações chinesas e do crescimento animador, desde 2021, do PIB, as empresas portuguesas continuam a identificar dificuldades. Os principais entraves apontados pelas empresas que integram as missões da AEP consistem na disponibilidade de divisas estrangeiras para a realização dos pagamentos, na dificuldade de as empresas angolanas obterem seguros de crédito e nas quantidades, que por vezes não atingem um contentor e dificulta a viabilidade financeira da operação”. No entanto, “apesar das dificuldades ainda sentidas, é notória uma maior aproximação das nossas empresas a Angola. Por exemplo, na AEP verificamos um aumento gradual do número de participantes na FILDA: o ano passado foram 14 empresas e este ano são 22”, sublinha Luís Miguel Ribeiro.
Atualmente, são mais de 4.000 as empresas portuguesas que exportam para Angola e cerca de 1.200, de origem portuguesa ou capitais mistos, a operar no mercado angolano, com destaque para o setor da construção.
O FMI estima que este ano o PIB cresça até 3,4%, impulsionado pela alta do preço do petróleo, o que deverá posicionar Angola como a 3ª maior economia africana.
Portugal continua a ser um importante parceiro económico de Angola. As exportações e serviços das empresas portuguesas atingiram mais de 2 mil milhões de euros até finais de outubro de 2022, ultrapassando já os níveis de pré-pandemia.
Em relação ao aprofundamento das relações socioeconómicas entre Portugal e Angola, a AEP tem tido um papel ativo. Desde 1990 que organiza em Angola ações de capacitação, formação e internacionalização, coordenando a participação nacional na FILDA desde 2002, tendo já envolvido largas centenas de empresas portuguesas.
Este ano são as seguintes as empresas que integram a comitiva portuguesa na FILDA:
A participação na FILDA 2023 é uma iniciativa do BOW - Portugal Business On the Way, o projeto da AEP de apoio à internacionalização das empresas portuguesas, desenvolvido no âmbito do PORTUGAL 2030 e COMPETE 2030 Sistema de Incentivos à Internacionalização das PME - Projetos Conjuntos, Programa Internacionalizar 2030 e do mecanismo extraordinário de antecipação do Portugal 2030.
Veja o comunicado de imprensa
Esta participação portuguesa na FILDA, o maior evento comercial de dimensão internacional realizado em Angola, é organizada pela AEP em parceria com a AICEP Portugal Global e a CCIPA – Câmara de Comércio e Indústria de Portugal – Angola, e é uma oportunidade para consolidar as presenças já estabelecidas e fortalecer as relações comerciais entre os dois países.
Para Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP, “embora o cenário económico em Angola tenha melhorado, na sequência do aumento do preço do brent, do consumo interno, da diminuição das exportações chinesas e do crescimento animador, desde 2021, do PIB, as empresas portuguesas continuam a identificar dificuldades. Os principais entraves apontados pelas empresas que integram as missões da AEP consistem na disponibilidade de divisas estrangeiras para a realização dos pagamentos, na dificuldade de as empresas angolanas obterem seguros de crédito e nas quantidades, que por vezes não atingem um contentor e dificulta a viabilidade financeira da operação”. No entanto, “apesar das dificuldades ainda sentidas, é notória uma maior aproximação das nossas empresas a Angola. Por exemplo, na AEP verificamos um aumento gradual do número de participantes na FILDA: o ano passado foram 14 empresas e este ano são 22”, sublinha Luís Miguel Ribeiro.
Atualmente, são mais de 4.000 as empresas portuguesas que exportam para Angola e cerca de 1.200, de origem portuguesa ou capitais mistos, a operar no mercado angolano, com destaque para o setor da construção.
O FMI estima que este ano o PIB cresça até 3,4%, impulsionado pela alta do preço do petróleo, o que deverá posicionar Angola como a 3ª maior economia africana.
Portugal continua a ser um importante parceiro económico de Angola. As exportações e serviços das empresas portuguesas atingiram mais de 2 mil milhões de euros até finais de outubro de 2022, ultrapassando já os níveis de pré-pandemia.
Em relação ao aprofundamento das relações socioeconómicas entre Portugal e Angola, a AEP tem tido um papel ativo. Desde 1990 que organiza em Angola ações de capacitação, formação e internacionalização, coordenando a participação nacional na FILDA desde 2002, tendo já envolvido largas centenas de empresas portuguesas.
Este ano são as seguintes as empresas que integram a comitiva portuguesa na FILDA:
- ALBIPACK (Sistemas e tecnologias de embalagens)
- ARCEN ENGENHARIA (Fabrico, montagem e assistência de equipamentos de betão, agregados e asfalto)
- AZCÔA (Comércio por grosso de azeite, óleos e gorduras alimentares)
- AZEOL (Comércio por grosso de azeite, óleos e gorduras alimentares )
- BARBOFLEX (Comércio de máquinas e ferramentas)
- BIOSANI (Produtos para a proteção de plantas em agricultura biológica e produção integrada)
- CARFEL (Fabricação de máquinas para as indústrias extrativas e para a construção)
- CARTONEX (Artigos escolares e de escritório)
- FRICON (Equipamento de refrigeração)
- GRUPEL (Produção de geradores elétricos)
- HRV (Instalação de máquinas e de equipamentos industriais)
- ISAG (Instituição de ensino superior)
- J. SILVA MOREIRA (Fabrico de vedações metálicas)
- LABMAN (Comércio por grosso de produtos químicos)
- LACTO SERRA (Indústria de leite e derivados)
- METALOMARÃO (Fabricação de máquinas para as indústrias extrativas e para a construção)
- METALURGICA DO TÂMEGA (Fabricação de máquinas para as indústrias extrativas e para a construção)
- MF MARTINS (Ferramentas)
- PLASTIDOM (Fabrico e comercialização de produtos em plástico)
- RSI (Representação e comercialização de alcatifas)
- TESCOMA (Fabrico e comercialização de artigos para a casa)
- VALART (Fabricação de equipamentos de elevação e de movimentação)
A participação na FILDA 2023 é uma iniciativa do BOW - Portugal Business On the Way, o projeto da AEP de apoio à internacionalização das empresas portuguesas, desenvolvido no âmbito do PORTUGAL 2030 e COMPETE 2030 Sistema de Incentivos à Internacionalização das PME - Projetos Conjuntos, Programa Internacionalizar 2030 e do mecanismo extraordinário de antecipação do Portugal 2030.
Veja o comunicado de imprensa