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Boas Festas!
A opinião de Luís Miguel Ribeiro no Dinheiro Vivo
Em período de festividades, o presidente do CA da AEP faz, na sua coluna de opinião no Dinheiro Vivo, uma reflexão sobre o ano de 2024 e as perspetivas para 2025, ano para o qual se deverá olhar "com otimismo e determinação, pois são inúmeros os grandes desafios que temos pela frente".
Leia a coluna de Luís Miguel Ribeiro na íntegra:
Boas Festas!
Este período de festividades, que medeia entre o Natal e o Ano Novo, oferece uma pausa essencial na rotina acelerada de cada cidadão e de cada organização. É, simultaneamente, uma época de reflexão e de oportunidade para estabelecer objetivos e alinhar estratégias, com vista a um futuro mais promissor.
Prestes a chegar ao fim do ano, é, também, altura de balanço. Ao longo de 2024 continuou a imperar o elevado grau de incerteza e imprevisibilidade, com muitos desafios para o tecido empresarial, que se estenderam a praticamente todos os setores de atividade. A resiliência e a capacidade de adaptação das empresas continuaram a ser testadas, para superar as dificuldades, e muitas souberam responder de forma assertiva, com inovação, flexibilidade e cooperação.
O país deve sempre reconhecer este esforço coletivo das empresas e valorizar cada empresário, pelo contributo para a criação de riqueza e o progresso socioeconómico.
Embora com o realismo necessário, devemos olhar para 2025 com otimismo e determinação, pois são inúmeros os grandes desafios que temos pela frente, designadamente, as adaptações em matéria de sustentabilidade impostas aos processos produtivos e em toda a cadeia de valor, as contínuas mudanças nas expectativas e perfis dos consumidores, a situação geopolítica, com agravamento da bipolaridade a nível mundial, os avanços tecnológicos, como os decorrentes da inteligência artificial, que implicarão disrupções em alguns modelos de negócio, entre muitos outros.
Para enfrentar os problemas globais, é essencial equilibrar a competição com a cooperação. O recente Acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que marca o fim de um processo negocial que durou mais de duas décadas, é um exemplo claro desse caminho de cooperação.
Na vertente tecnológica, investir em tecnologia é inevitável, mas não devemos esquecer que são as pessoas que fazem a diferença. As empresas e organizações que priorizem ambientes colaborativos e que incentivem o desenvolvimento pessoal e profissional terão maior probabilidade de prosperar. Continuo a acreditar e a defender que o futuro será moldado pela combinação equilibrada de tecnologia e humanização.
A todos, desejo um feliz Natal e um próspero Ano Novo, com muita paz e repleto de esperança e motivação, absolutamente críticas num cenário de rápidas transformações e incertezas a nível global, tanto para as pessoas como para as organizações.
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 21.12.2024
Leia a coluna de Luís Miguel Ribeiro na íntegra:
Boas Festas!
Este período de festividades, que medeia entre o Natal e o Ano Novo, oferece uma pausa essencial na rotina acelerada de cada cidadão e de cada organização. É, simultaneamente, uma época de reflexão e de oportunidade para estabelecer objetivos e alinhar estratégias, com vista a um futuro mais promissor.
Prestes a chegar ao fim do ano, é, também, altura de balanço. Ao longo de 2024 continuou a imperar o elevado grau de incerteza e imprevisibilidade, com muitos desafios para o tecido empresarial, que se estenderam a praticamente todos os setores de atividade. A resiliência e a capacidade de adaptação das empresas continuaram a ser testadas, para superar as dificuldades, e muitas souberam responder de forma assertiva, com inovação, flexibilidade e cooperação.
O país deve sempre reconhecer este esforço coletivo das empresas e valorizar cada empresário, pelo contributo para a criação de riqueza e o progresso socioeconómico.
Embora com o realismo necessário, devemos olhar para 2025 com otimismo e determinação, pois são inúmeros os grandes desafios que temos pela frente, designadamente, as adaptações em matéria de sustentabilidade impostas aos processos produtivos e em toda a cadeia de valor, as contínuas mudanças nas expectativas e perfis dos consumidores, a situação geopolítica, com agravamento da bipolaridade a nível mundial, os avanços tecnológicos, como os decorrentes da inteligência artificial, que implicarão disrupções em alguns modelos de negócio, entre muitos outros.
Para enfrentar os problemas globais, é essencial equilibrar a competição com a cooperação. O recente Acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que marca o fim de um processo negocial que durou mais de duas décadas, é um exemplo claro desse caminho de cooperação.
Na vertente tecnológica, investir em tecnologia é inevitável, mas não devemos esquecer que são as pessoas que fazem a diferença. As empresas e organizações que priorizem ambientes colaborativos e que incentivem o desenvolvimento pessoal e profissional terão maior probabilidade de prosperar. Continuo a acreditar e a defender que o futuro será moldado pela combinação equilibrada de tecnologia e humanização.
A todos, desejo um feliz Natal e um próspero Ano Novo, com muita paz e repleto de esperança e motivação, absolutamente críticas num cenário de rápidas transformações e incertezas a nível global, tanto para as pessoas como para as organizações.
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração
da Associação Empresarial de Portugal
In Dinheiro Vivo 21.12.2024