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Angola, um parceiro a privilegiar
AEP na FILDA com 15 empresas nacionais

Através do projeto BOW – Portugal Business on the Way, que apoia as empresas portuguesas na diversificação de mercados, a AEP – Associação Empresarial de Portugal, organizou mais uma participação nacional na FILDA – Feira Internacional de Angola. Nesta que foi a a 40.ª do evento, realizado na Zona Económica Especial, em Luanda, entre os dias 22 e 27 de julho, a AEP reuniu uma comitiva de 15 empresas nacionais:
  • ALEXANDRINO MATIAS & CIA (Máquinas para as indústrias extrativas e para a construção)
  • ARCEN ENGENHARIA (Máquinas para as indústrias de materiais de construção, cerâmica e vidro)
  • AZCOA - AZEITES DO CÔA (Azeite, óleos e gorduras alimentares)
  • AZEOL – SOCIEDADE DE AZEITES E ÓLEOS DA ESTREMADURA (Azeite, óleos e gorduras alimentares) 
  • CACICAMBRA - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ARTIGOS DE CAÇA (Fabricação de armas de caça, desporto e defesa) 
  • CARTONEX - ARTIGOS ESCOLARES E DE ESCRITÓRIO (Embalagens de papel e de cartão)
  • DECORGESSO - FABRICO E INSTALAÇÃO DE TECTOS FALSOS (Materiais de construção e equipamento sanitário)
  • ERGA FLUID (Máquinas para as indústrias alimentares, bebidas e tabaco)  
  • HRV - EQUIPAMENTOS DE PROCESSO (Instalação de máquinas e de equipamentos industriais)  
  • LACTO SERRA - COMERCIALIZAÇÃO E FABRICO DE LACTICÍNIOS (Leite e derivados)
  • MAÇARICO (Preparação e conservação de frutos e de produtos hortícolas)
  • METALÚRGICA DO TÂMEGA DE TEIXEIRA & TORRES (Máquinas para as indústrias extrativas e para a construção)
  • MINDOL II - COLCHÕES E ACESSÓRIOS (Colchoaria)
  • PLASTIDOM - PLÁSTICOS INDUSTRIAIS E DOMÉSTICOS (Fabricação de outros artigos de plástico)
  • VENTISEC - EQUIPAMENTOS AGRO-INDUSTRIAIS (Máquinas e equipamentos agrícolas, peças e acessórios)  

O balanço desta participação na FILDA é deveras positivo, como realçou o presidente do CA da AEP ao Jornal Económico. Considerando que a construção, saúde, seguros, agroalimentar e agroindústria, indústria e serviços são setores com grandes potencialidades nas relações entre Portugal e Angola, Luís Miguel Ribeiro revelou que a presença no certame de Luanda possibilitou às empresas proximidade aos negócios angolanos e “foram várias, algumas delas com vários anos de mercado, as que identificaram potenciais negócios a desenvolver para futuro”, sublinhando que, como Angola tem previsões de crescimento muito acima de Portugal, do mundo e das economias mais avançadas, “trata-se de um parceiro a privilegiar”, sobretudo num momento em que se prevê que o crescimento económico recupere a curto prazo, apoiado pela produção reforçada de petróleo e pela recuperação do setor não petrolífero, em que o FMI  estima que o PIB de Angola tenha um incremento de 2,6% durante este ano.

Como deu nota à TSF o vice-presidente do CA da AEP Luís Ceia, que chefiou a comitiva portuguesa na FILDA, nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações de bens portuguesas para Angola cresceram 10,6% em relação ao período homólogo. Portugal mantém-se como um importante parceiro económico deste país africano. São mais de 4.000 empresas portuguesas a exportarem para o país  e cerca de 1.200 empresas de origem portuguesa ou capitais mistos a operarem no mercado angolano, com destaque para o setor da construção.

A participação na FILDA 2025 é uma ação do BOW - Portugal Business On the Way, o projeto da AEP de apoio à internacionalização das empresas portuguesas, submetida em candidatura no âmbito do AVISO MPR-2023-5 SICE - Internacionalização das PME – Operações em conjunto, PITD COMPETE2030, Projeto conjunto (SI) - Internacionalização das empresas, com financiamento a 50% dos custos elegíveis.

Em 2024, o projeto BOW promoveu a participação de 180 empresas em 27 ações, entre feiras internacionais e missões empresariais, em 20 mercados distintos, desde os Emirados Árabes Unidos ao Brasil, Singapura, Alemanha, Canadá e EUA, ou em missões empresariais em mercados não tradicionais e mais desconhecidos, como Geórgia, Arménia, Azerbaijão, Letónia e Estónia ou Austrália e Nova Zelândia.

Desde 1990, ano em que deu início, de uma forma sistemática, à realização de ações de internacionalização, a AEP já organizou, individualmente ou através de parcerias com outras entidades, largas centenas de ações em mercados externos.