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O “vírus da incerteza” na opinião do presidente da AEP
O artigo de Luís Miguel Ribeiro no Dinheiro Vivo

O artigo de opinião do presidente da AEP no Dinheiro Vivo de 7 de março é dedicado ao impacto do novo do novo coronavírus (covid-19) que “é prova do elevado grau de interpenetração das economias”

Classificada pela já pela OCDE como o maior perigo para a economia global desde a crise financeira mundial, para Luís Miguel Ribeiro esta situação “é também prova de como, de “repente”, os riscos mundiais podem passar a assumir uma vertente completamente distinta e imprevisível – de geopolíticos, a riscos de saúde pública”

“Há muitas incertezas. A reação dos mercados financeiros não se fez esperar, com as bolsas a registarem elevadas perdas, embora com alguma recuperação recente, face aos estímulos anunciados para a economia” e “ninguém se atreve a quantificar, com elevada probabilidade, o impacto global”, refere o presidente da AEP, adiantando a “necessidade de respostas globais e concertadas à escala internacional, sob pena de todos perderem”.  

Referindo-se concretamente ao caso português, Luís Miguel Ribeiro considera positivo o apelo aos novos modelos de organização do trabalho permitidos pelos avanços tecnológicos, como o teletrabalho, sublinhando, no entanto, o facto de muitas das atividades em que a economia portuguesa tem um elevado grau de especialização – como as indústrias transformadoras -, não serem plenamente compatíveis com esta modalidade. 

Para o presidente da AEP, “é necessário encontrar outras soluções que possam apoiar as empresas portuguesas, que estão já a sentir um impacto negativo significativo ou muito significativo na sua atividade”, considerando uma boa notícia a linha de crédito lançada pelo Governo para apoio à tesouraria das empresas.

Veja aqui o artigo na íntegra