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A excessiva assimetria territorial do poder de compra
A opinião de Luís Miguel Ribeiro no Dinheiro Vivo
No seu artigo de opinião quinzenal no Dinheiro Vivo de 16 de novembro, o presidente da AEP faz uma reflexão sobre o “Estudo sobre o poder de compra concelhio” referente a 2017, divulgado pelo INE, em que se evidencia “a excessiva assimetria territorial do poder de compra”.
“Em relação ao indicador per capita do poder de compra, no contexto das sete regiões NUTS II, apenas a Área Metropolitana de Lisboa apresenta um valor superior à média nacional”, sublinha Luís Miguel Ribeiro, acrescentando que “dos 308 municípios, apenas pouco mais de 10% têm um poder de compra per capita superior à média do país, com Lisboa a apresentar mais do dobro da média nacional”.
O presidente da AEP destaca também o facto de metade do poder de compra nacional estar concentrado em apenas 22 municípios e três quartos em 64 municípios. “É uma situação que nos deve inquietar, sobretudo porque estes números não são muito diferentes dos da última edição do estudo, referente a 2015”, considera Luís Miguel Ribeiro. E defende que “o país precisa de uma estratégia de crescimento, promotora da redução das persistentes assimetrias”. “Para distribuir, é necessário, em primeiro lugar, criar riqueza, pelo que, mais uma vez, deve ser relevado o foco no importante papel das empresas. Só com condições favoráveis à sua atuação será possível fixar atividade e promover o bem-estar das populações”, conclui.
Veja aqui o artigo na íntegra
“Em relação ao indicador per capita do poder de compra, no contexto das sete regiões NUTS II, apenas a Área Metropolitana de Lisboa apresenta um valor superior à média nacional”, sublinha Luís Miguel Ribeiro, acrescentando que “dos 308 municípios, apenas pouco mais de 10% têm um poder de compra per capita superior à média do país, com Lisboa a apresentar mais do dobro da média nacional”.
O presidente da AEP destaca também o facto de metade do poder de compra nacional estar concentrado em apenas 22 municípios e três quartos em 64 municípios. “É uma situação que nos deve inquietar, sobretudo porque estes números não são muito diferentes dos da última edição do estudo, referente a 2015”, considera Luís Miguel Ribeiro. E defende que “o país precisa de uma estratégia de crescimento, promotora da redução das persistentes assimetrias”. “Para distribuir, é necessário, em primeiro lugar, criar riqueza, pelo que, mais uma vez, deve ser relevado o foco no importante papel das empresas. Só com condições favoráveis à sua atuação será possível fixar atividade e promover o bem-estar das populações”, conclui.
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